A FENABRAVE – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores divulgou os resultados obtidos em emplacamentos de veículos novos em dezembro e no acumulado de 2021.
Apesar das fabricantes terem paralisado a produção como medida de segurança para conter a pandemia da Covid-19 e também por falta de componentes, os emplacamentos de automóveis aumentaram 10,5% em 2021.
No último mês de 2021, todos os segmentos automotivos apresentaram alta, isso comparado a novembro. Sendo assim, o setor da distribuição de veículos, como um todo, somou 337.623 emplacamentos, um volume 13,99% superior a novembro.
Mas, quando comparado a dezembro de 2020, ocorreu retração de pouco mais de 7%. O resultado é positivo ao somar todos os emplacamentos registrados em 2021. No acumulado do ano o total de emplacamentos foi de 3.497.077 unidades de veículos zero km, este resultado é 10,57% superior ao alcançado em 2020.
A soma total de emplacamentos no segmento de automóveis e comerciais leves em 2021 foi de 1.557.957 automóveis e 335.226 comerciais leves. José Maurício Andreta Júnior, Presidente da FENABRAVE, recém-eleito para o triênio 2022-2024 considera que a alta poderia ter sido maior. “Nosso mercado tinha potencial para absorver cerca de 20% mais veículos do que os comercializados no ano passado”. O fato é que a crise global de abastecimento de componentes comprometeu a produção e as vendas.
Se no segmento de automóveis e comerciais leves o crescimento foi tímido, no de caminhões, com quase 12 mil unidades emplacadas em dezembro, foi a maior alta de emplacamentos em 2021. As vendas de caminhões novos somaram 127.357 unidades.
A FENABRAVE começa o ano otimista e projeta que os emplacamentos de veículos novos para o ano de 2022 cresça 5,2% em 2022.
Por: Redação-AutoAgora.com.br