A busca constante das fabricantes de veículos em reduzir e até zerar a emissão de poluentes mostrou que o caminho é eletrificar os automóveis.
Vários países do mundo adotaram políticas de incentivo para que o usuário de um veículo a combustão troque seu modelo por um eletrificado.
No Brasil, por exemplo, a Toyota produz e comercializa o sedã Corolla com motor hibrido Flex. A Volvo Cars oferece toda a linha de modelos com propulsão hibrida. Entre eles está o sedã S60T8 e o SUV XC40T5, ambos importados. Ainda há os 100% elétricos, importados, como o Renault Zoe e Audi e-tron.
Para completar, BMW, Chevrolet, Jac Motors e Mercedes-Benz, também dispõe de elétricos e eletrificados no seu portfólio. Apesar das opções de automóveis elétricos e eletrificados, no Brasil as ações por parte do governo no caminho da eletrificação ainda são tímidas. Restringem-se a descontos no IPVA e pequena redução de impostos de importação.
Porém, a iniciativa privada busca soluções para incentivar e auxiliar o consumidor a ter acesso aos modelos eletrificados. Sendo assim, o Banco BV, por exemplo, oferece aos interessados em adquirir carros e motos híbridos ou elétricos o financiamento com prazo de até 60 e 48 meses, respectivamente. As taxas são a partir de 0,69% ao mês e até sem entrada. Para efeito de comparação, a taxa média cobrada pelo Banco BV de veículos leves financiados em até 24 meses é de 1,13% ao mês, líquida de comissão e IOF.
Segundo divulgado pelo Banco, a iniciativa reforça o comprometimento da instituição financeira em dar suporte e fomentar iniciativas e negócios sustentáveis e ser uma organização alinhada aos princípios ESG. No final do ano passado, o BV anunciou o compromisso público de compensar a totalidade das emissões de CO2 dos automóveis que financiar a partir de 2021. Esta ação deve compensar cerca de 4 milhões de toneladas/ano de CO2, o equivalente ao dobro de emissões de Fortaleza (CE) e quase a totalidade do que é emitido por ano em Curitiba (PR).
Ainda no último trimestre de 2020, o BV passou a integrar a Rede Brasil do Pacto Global, iniciativa da Nações Unidas (ONU) para mobilizar a comunidade empresarial na adoção e promoção, em suas práticas de negócios, de Dez Princípios universalmente aceitos nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e combate à corrupção.
Por: Edison Ragassi / Foto: Saulo Mazzoni