Por: Fernando Calmon Essa verdadeira novela em que se transformaram os acordos automobilísticos entre Brasil e Argentina dentro do Mercosul completou mais um capítulo. Agora, outra solução-tampão, por um ano, até julho de 2015. Foi renovado o estranho regime chamado de “flex”, imposto pelos argentinos, que condiciona os volumes de exportação e importação, em dólares, na proporção de 1,5 para 1, para ambos os lados. Antes era de 1,95 para 1, mais favorável ao Brasil pelo próprio mercado. Nos últimos anos, os carros brasileiros ocuparam de 45% a 50% do mercado argentino e os veículos provenientes de lá ficaram com